Entenda os sintomas da doença e a importância de um diagnóstico precoce; médico destaca as medidas de prevenção
Além da campanha de conscientização contra o suicídio que acontece em setembro, este também é o mês de alerta sobre outra doença: o câncer de intestino. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o terceiro tipo de câncer mais comum entre os homens e o segundo entre as mulheres. Enquanto isso, cerca de 90% dos casos poderiam ser evitados com prevenção e exames precoces.
Segundo Bruno Sander, gastroenterologista e cirurgião endoscopista, a informação de qualidade pode salvar vidas. “Muita gente ainda desconhece os sintomas dessa doença e só buscam auxílio profissional em estágio avançado. Além disso, os hábitos inadequados adquiridos ao longo da vida são os principais responsáveis em muitos casos. Em outras situações, também existe predisposição genética aliado a fatores de risco e falta de acompanhamento médico”, alerta.
Portanto, estar atento a saúde e prezar pela prevenção segue sendo o melhor caminho para o combate. “O Setembro Verde é um momento muito importante para evidenciar esses cuidados essenciais à saúde. Graças a eles, muita gente evita o câncer de intestino ou, em casos que são acometidos, o tratamento consegue ser muito mais eficaz e o paciente recupera em menor prazo sua qualidade de vida e bem-estar”, ressalta o médico.
Quais os sintomas?
Dr. Bruno explica que entre os sintomas mais comuns está a ocorrência de sangue nas fezes. “Porém, este é um sintoma inicial que pode passar despercebido, já que o sangue nas fezes também ocorre por outros motivos. Portanto, a melhor opção é evitar o pânico e buscar um médico para realizar os exames necessários e entender o motivo do sangramento”, recomenda.
Alterações intestinais como diarreia frequente, vontade de evacuar várias vezes ao dia, cólicas ou dores abdominais, dor na região anal, emagrecimento rápido e sem motivo aparente, além de fraqueza e anemia, são os sintomas mais comuns. “Mesmo que os sintomas venham separados é importante manter a visita regular ao médico especialista para avaliação. Assim, caso qualquer alteração indique um problema mais grave, o tratamento precoce será o principal aliado”, completa.
Após avaliação, Bruno esclarece que, geralmente, o primeiro exame é a colonoscopia. “Esse é o exame que conseguirá identificar qualquer alteração mínima na região. Assim, conseguimos perceber desde problemas simples, até os mais graves em estágio inicial. Além disso, com tratamentos cada vez mais modernos, a chance de obter sucesso é bem maior. Por isso, não hesite em buscar auxílio profissional em caso de qualquer dúvida alteração”, aconselha.
Fonte: Bruno Queiroz Sander, médico cirurgião endoscopista, especialista em gastroenterologia e diretor do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (RQE: 14270/32354/41292)